Os livros de C.K. Prahalad “The Fortune at the Bottom of the Pyramid: Eradicating Poverty Through Profits” e de Stuart Hart, “Capitalism at the Crossroads” marcaram uma viragem na forma como instituições, sociedade civil e empresas passaram a olhar para a chamada “bottom of the piramid”. A “bottom of the piramid”, também chamada “base of the piramid” ou simplesmente “BoP”, consiste nos 4 mil milhões de pessoas que vivem na pobreza com um rendimento per capita de menos de 2 USD/dia.
A proposta de C.K. Prahalad é muito simples e é apresentada logo no inicio do seu livro “ …if we stop thinking of the poor as victims or as a burden and start recognizing them as resilient and creative entrepreneurs and value-conscious consumers, a whole new world of opportunity will open up”.
Nesta perpectiva, os 4 mil milhões de pobres podem ser a alavanca de crescimento do comércio mundial e fonte de inovação, obrigando para isso a uma maior colaboração entre empresas, organizações da sociedade civil e Estado.
Nos países mais desenvolvidos surgiram diversas organizações seguidoras das propostas de Prahalad e de Stuart Hart e que estão a implementar, nos países em desenvolvimento, um conjunto de iniciativas qu tentam aliviar a pobreza, realizando negócios. Umas das organizações que mais se tem destacado é o Acumen Fund.
O Acumen Fund foi lançado nos EUA, em 2001, por Jacqueline Novogratz, ex-funcionária do Chase Manhattan Bank, Banco Africano de Desenvolvimento e Rockefeller Foundation, e tem no seu “Board”, entre outras personalidades, Joseph E. Stiglitz, Prémio Nobel de Economia e ex-economista-chefe do Banco Mundial. O Acumen Fund actua naquilo que a sua líder chama “social venture capital”, ou seja, é um misto de instituição de apoio social e fundo de investimento tradicional. Neste momento participa, com grande sucesso, no capital social de 26 empresas do Continente Asiático e da Africa Oriental e Austral nos sectores da saúde, habitação, energia, água e agricultura.
E em Portugal o que é que está a ser feito nesta área? Haverá oportunidades de negócios para as empresas portuguesas na “Bop”, sobretudo em mercados que nos são culturalmente e linguisticamente mais próximos? As empresas nacionais têm estratégias especificas de internacionalização para atingir este mercado? Poderemos realizar negócios e ao mesmo tempo contribuir para a melhoria das condições de vida desses consumidores? Ou como refere Jeffrey Sacks, estas pessoas são demasiado pobres para merecem ser tratadas como consumidores?
A proposta de C.K. Prahalad é muito simples e é apresentada logo no inicio do seu livro “ …if we stop thinking of the poor as victims or as a burden and start recognizing them as resilient and creative entrepreneurs and value-conscious consumers, a whole new world of opportunity will open up”.
Nesta perpectiva, os 4 mil milhões de pobres podem ser a alavanca de crescimento do comércio mundial e fonte de inovação, obrigando para isso a uma maior colaboração entre empresas, organizações da sociedade civil e Estado.
Nos países mais desenvolvidos surgiram diversas organizações seguidoras das propostas de Prahalad e de Stuart Hart e que estão a implementar, nos países em desenvolvimento, um conjunto de iniciativas qu tentam aliviar a pobreza, realizando negócios. Umas das organizações que mais se tem destacado é o Acumen Fund.
O Acumen Fund foi lançado nos EUA, em 2001, por Jacqueline Novogratz, ex-funcionária do Chase Manhattan Bank, Banco Africano de Desenvolvimento e Rockefeller Foundation, e tem no seu “Board”, entre outras personalidades, Joseph E. Stiglitz, Prémio Nobel de Economia e ex-economista-chefe do Banco Mundial. O Acumen Fund actua naquilo que a sua líder chama “social venture capital”, ou seja, é um misto de instituição de apoio social e fundo de investimento tradicional. Neste momento participa, com grande sucesso, no capital social de 26 empresas do Continente Asiático e da Africa Oriental e Austral nos sectores da saúde, habitação, energia, água e agricultura.
E em Portugal o que é que está a ser feito nesta área? Haverá oportunidades de negócios para as empresas portuguesas na “Bop”, sobretudo em mercados que nos são culturalmente e linguisticamente mais próximos? As empresas nacionais têm estratégias especificas de internacionalização para atingir este mercado? Poderemos realizar negócios e ao mesmo tempo contribuir para a melhoria das condições de vida desses consumidores? Ou como refere Jeffrey Sacks, estas pessoas são demasiado pobres para merecem ser tratadas como consumidores?