O Grupo Mota-Engil acabou de anunciar uma parceria com a Sonangol e com o Banco Privado do Atlântico, entidade financeira também ligada à Sonangol, que se vai consubstanciar, numa primeira fase, na criação de uma nova empresa de capitais luso-angolanos que vai reunir todos os actuais activos da sucursal desta construtora em Angola. Trata-se de uma decisão que vai permitir alavancar a já forte presença do grupo português neste mercado e melhorar a sua competitividade em relação a concorrentes sul-africanos, brasileiros, chineses e portugueses. Depois da banca, parece chegar agora a vez do cruzamento de participações entre interesses angolanos e portugueses às grandes construtoras nacionais presentes em Angola. Face a este anúncio, como irão reagir a Teixeira Duarte e a Soares da Costa, empresas com uma presença histórica em Angola e actualmente muito dependentes da facturação obtida neste país?