sábado, 15 de julho de 2017

Inquérito a empresas exportadoras aponta para aumento nominal de 7,5% das exportações portuguesas de bens em 2017

 
Em termos metodológicos, "IPEB incide sobre uma amostra de empresas exportadoras de bens em atividade, localizadas em Portugal, que declararam valores de exportação nas estatísticas do Comércio Internacional de Bens (CI) no ano 2015 superiores a 250 000€ (soma do Comércio Intra-UE (via Sistema Intrastat) e do Comércio Extra-UE (via Declarações Alfandegárias)) ou no ano 2016 no caso de novas empresas exportadoras", tendo sido realizado junto de uma amostra de 3 022 empresas, que representavam cerca de 90% das exportações nacionais de bens". 
 
De acordo com os resultados deste inquérito, "as empresas exportadoras de bens perspetivam um crescimento nominal de 7,5% das suas exportações em 2017, revendo 2,2 pontos percentuais (p.p.) em alta a 1ª previsão indicada em novembro de 2016. Esta revisão resulta da atualização das expetativas das exportações para ambos os tipos de comércio: +2,3 p.p. nas exportações Extra-UE, para uma variação de 11,2% e +2,2 p.p. nas exportações Intra-UE, para +6,3% de crescimento nominal".
 
Na primeira previsão de 2017 do IPEB, que foi realizada em novembro de 2016, as empresas exportadoras inquiridas perspetivavam um aumento nominal de 5,3% das exportações de bens em 2017.

quarta-feira, 5 de julho de 2017

Jornal francês "Le Monde" destaca capacidade de transformação de setores tradicionais da indústria portuguesa

"Poussiéreuses, archaïques, low cost… Il y a vingt ans, les industries du textile, du liège ou de l’agroalimentaire lusitaniennes étaient données pour mortes, ou presque. Mais elles se sont transformées et sont devenues des championnes de l’export, contribuant à la reprise économique du pays", este é o subtítulo de um  artigo da autoria da jornalista Marie Charrel, publicado na edição do último fim-de-semana no jornal francês Le Monde, sobre a evolução da economia portuguesa e as transformações verificadas nos últimos anos no tecido empresarial nacional, nomeadamente em alguns setores industriais tradicionais como o têxtil, calçado, cortiça e agroalimentar. 

Neste texto, intitulado "La renaissance des industries traditionnelles portugaises", é ainda destacada, com base em dados quantitativos e em diversos testemunhos recolhidos em Portugal, a competitividade e a resiliência exportadora destes setores tradicionais  e as estratégias que foram seguidas pelas empresas para fazerem face à concorrência internacional de países asiáticos e da Europa Central e Oriental.