segunda-feira, 31 de agosto de 2009
Empresários portugueses do sector dos moldes visitam Irão
Continuação das tensões entre a Russia e a Ucrânia poderão provocar uma nova crise energética no próximo inverno?
O relacionamento entre a Rússia e a Ucrânia continua muito tenso como se pode constatar da leitura de alguns artigos recentes como este (The Economist) e este (Peterson Institute for International Economics). Antecipando um eventual agravamento desta situação, a sociedade de hidrocarbonetos ucraniana Naftogaz já começou a encher as suas reservas com gaz russo de modo a evitar uma nova crise energética como aquela que se verificou no inverno passado. O que diria hoje deste conflito o poderoso líder soviético Leonid Brezhenev, de origem ucraniana, e que governou, entre 1964 e 1982, os destinos da antiga URSS-União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (o Presidente soviético que mais tempo teve no poder depois de Joseph Stalin)?sexta-feira, 28 de agosto de 2009
Programa do PSD para as próximas eleições legislativas na área da internacionalização das empresas
pp. 7/8 do Programa
" O novo modelo económico tem de assentar prioritariamente nas exportações e no investimento privado, nacional e estrangeiro, substituindo a actual prioridade baseada no consumo, privado e
público, e no investimento público.
....
Só através do aumento das exportações (ou da produção de bens que substituam as importações) conseguiremos diminuir o crescente endividamento do País, que a prazo pode ter
consequências muito graves. Só assim conseguiremos voltar a crescer e a convergir com a União Europeia. É necessária uma política económica de apoio aos sectores de bens transaccionáveis.
….
Promover directamente as exportações e apoiar a sua diversificação, nos mercados e nos produtos.
Apoiaremos designadamente a modernização e a internacionalização das empresas portuguesas, tanto quanto possível, através de políticas transversais ou de políticas dirigidas prioritariamente a empresas exportadoras.
….
Dar orientação à CGD para reforçar a sua actuação no financiamento das PME exportadoras.
Reforçar o crédito fiscal ao investimento para PME exportadoras (passando a corresponder a 50% do investimento).
Apoiaremos a continuação de cidadãos portugueses que exercem altos cargos da União Europeia e de outras instituições internacionais.
.....
Recolocaremos o espaço lusófono como área essencial e prioritária da nossa política externa, invertendo a perda de relevância registada nos últimos anos.
….
Renovaremos e aprofundaremos os vínculos bilaterais com os países lusófonos, dando grande prioridade ao Brasil, país que se assume como enorme oportunidade para Portugal numa época em que ascende à condição de grande potência mundial.
…….
Apostaremos fortemente numa diplomacia económica destinada a apoiar a internacionalização das empresas portuguesas, em ordem a:
b) Fortalecer a relação com os parceiros comerciais com que temos maiores défices comerciais;
c) Fomentar a venda os produtos e serviços transaccionáveis capazes de concorrer na economia global;
d) Levar a cabo o rebranding da imagem de Portugal, adicionando à imagem de destino turístico a de País de bens e serviços de qualidade.
pp. 29 do Programa
Estimularemos a iniciativa empresarial nas Comunidades Portuguesas em ligação a Portugal e entre Comunidades, numa rede de empresários lusófonos."
Durão Barroso em dificuldades para conseguir um segundo mandato como líder da Comissão Europeia?
Guy Verhofstadt, antigo Primeiro-Ministro belga e líder dos Liberais Europeus, grupo que reune um conjunto de partidos liberais europeus, traça aqui 3 cenários para a eleição do próximo Presidente da Comissão Europeia, um dos quais prevê a rejeição da candidatura de Durão Barroso por parte do Parlamento Europeu. Tratam-se das tradicionais conjecturas e manobras politicas que antecedem a eleição de cargos desta relevância ou a candidatura de Durão Barroso está, de facto, a atravessar algumas dificuldades? quinta-feira, 27 de agosto de 2009
As prioridades do Banco da China nos países lusófonos
Espanha promove PME’s no mercado chinês
No pavilhão oficial espanhol que ocupará uma área de 10 000 m2, vão estar presentes cerca de 200 PME’s de sectores como o agro-alimentar, indústria transformadora, bens de consumo e serviços. Seguindo a estratégia promocional prosseguida em outros eventos do mesmo género, estarão também representadas no pavilhão espanhol na CISMEF algumas “marcas globais” espanholas como a Telefónica, BBVA, Indra, Endesa, CAF, Torrres e até o Real Madrid. Como acções complementares, serão ainda organizadas exposições temáticas para divulgação da capacidade da oferta espanhola de bens e serviços abrangendo os sectores das tecnologias, arquitectura, gastronomia e turismo (com degustações de vinhos, azeites) e será também apresentada uma réplica do Pavilhão Espanhol na próxima Exposição Mundial de Shanghai’2010.
O Governo espanhol vai apoiar e estar directamente envolvido nesta acção, organizada pelo Icex – Instituto Espanhol de Comércio Externo, através da presença do Ministro da Industria, Turismo e Comércio, Miguel Sebastian, que aproveitará a ocasião para inaugurar, em Guangzhou, um Consulado-Geral de Espanha e uma nova “Oficina Económica e Comercial”, equipada com Centro de Negócios, com a promessa de, nos próximos meses, vir a ser também criada uma “Oficina do Turismo de Espanha”.
quarta-feira, 26 de agosto de 2009
Apelo do mercado angolano chega aos quadros da comunicação social portuguesa
Ofensiva económica chinesa em África: empresas espanholas de construção perdem um dos maiores contratos de infra-estruturas para concorrente chinês
Morreu o Senador Edward Kennedy

segunda-feira, 24 de agosto de 2009
Estudo académico da Faculdade de Economia do Porto faz balanço de 12 missões oficiais com componente empresarial (act.)
TOP 20 Twitterers on Economics

domingo, 23 de agosto de 2009
Os Simpsons vão mudar de cor e passar a viver em Angola

Ubifrance: informação para os exportadores franceses
A UBIFRANCE - l'Agence française pour le développement international des entreprises, entidade francesa congénere da AICEP e uma das mais dinâmicas agências públicas internacionais de promoção das exportações, tem um útil serviço diário de informação, via e.mail, através do qual divulga às empresas francesas, mediante registo prévio gratuito, as principais actividades de promoção que vão realizadas pela Ubifrance no mundo, conforme a seguir se indica para um grupo pré-seleccionado de sectores:> Agenda :
Rappel des événements à venir prochainement
- 5 au 11 septembre 2009 - Chili - Rencontres multisectorielles d'acheteurs chiliens
Nouveaux événements signalés
- 21 au 24 septembre 2009 - Suède - Rencontres de partenariats technologiques sur les systèmes de transports intelligents pour l’automobile
- 26 au 29 octobre 2009 - Brésil - Mission de découverte des énergies renouvelables et de l'efficacité énergétique
- 9 au 12 novembre 2009 - Brésil - Mission de découverte des technologies navales et offshore à l'occasion du salon FENASHORE'2010
- 18 au 20 novembre 2009 - Royaume-Uni - Mission de découverte de La construction durable au Royaume-Uni
- 17 et 18 décembre 2009 - France - 2èmes Rencontres Internationales du Numérique : les clés pour ouvrir les portes du marché mondial des TIC
- 25 au 30 janvier 2010 - Hongrie - Journées Routes à Budapest
- 4 février 2010 - Ukraine - Présentation du savoir-faire français en matière de machinisme agricole à l'occasion du salon INTERAGRO
- 28 février au 2 mars 2010 - Irlande - Présentation en Irlande de l'offre française et rencontres du prêt-à-porter, accessoires de mode
- 28 février au 4 mars 2010 - Royaume-Uni - Pavillon français à l'occasion d'HOTELYMPIA'2010, salon de la décoration et des arts de la table
- 23 au 25 mars 2010 - Allemagne - Pavillon français à l'occasion de MEDTEC, salon des prestataires et fournisseurs de l'industrie médicale
Sobre o vergonhoso ataque do "Avante" a Paulo Pedroso e a Eduardo Ferro Rodrigues
Como resposta a estas declarações, e conforme é hoje noticiado na primeira página do jornal Expresso, o Avante, órgão oficial do Partido Comunista Português, num texto assinado pelo seu chefe de redacção, faz-nos regressar ao que de pior tem a política: a calúnia pessoal, a safadeza, a cobardia e o desrespeito em relação a quem pensa de forma livre, construtiva e corajosa. Um episódio a todos os níveis lamentável e deplorável a juntar a outros que têm sido, infelizmente, protagonizados por essa publicação menor, pequenina e estalinista.
Gostava por isso de mandar um abraço de apoio e de solidariedade ao Paulo Pedroso e ao Eduardo Ferro Rodrigues, esperando que, como até aqui, continuem a defender as suas ideias e opções políticas de uma forma independente, responsável e séria. Força aí e por favor não desistam!
sexta-feira, 21 de agosto de 2009
Angela Merkel a mulher mais poderosa do mundo, segundo revista Forbes

5ª posição
Ho Ching
Chief executive, Temasek
Singapore
11.
Cristina Fernandez
President
Argentina
20.
22.
Michelle Bachelet
President
Chile
27.
Guler Sabanci
Chairman, Sabanci Holding
Turkey
44.
Gloria Arroyo
President
Philippines
Yulia Tymoshenko
Prime minister
Ukraine
64.
Navanethem Pillay
High Commissioner for Human Rights, United Nations
South Africa
93.
Eva Cheng
Executive vice president, Amway Greater China & Southeast Asia
Hong Kong
94.
Efrat Peled
Chief executive, Arison Investments
Israel
95.
Sheikha Lubna Al Qasimi
Minister of the Economy
United Arab Emirates
Veja o ranking completo aqui.
quarta-feira, 19 de agosto de 2009
Relações Angola-Brasil: assinado memorando para a construção de Centros de Cultura
terça-feira, 18 de agosto de 2009
America's Top States for Business'2009

sexta-feira, 14 de agosto de 2009
O bom exemplo de Cabo Verde (II): Hillary Clinton de visita ao arquipélago
Como já havíamos referido anteriormente, Cabo Verde é um caso particular no contexto africano. É um exemplo de boa governação, de estabilidade democrática, de respeito dos direitos e das liberdades e de também de desenvolvimento económico num país com tão poucos recursos naturais. Chegou a agora a vez da Secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, constatar isso mesmo na sequência de uma visita que está a fazer a este arquipélago, integrada na sua digressão africana. Todos os cabo-verdianos, incluindo os da numerosa diáspora, deverão estar orgulhosos pelo país que estão a construir e pelo longo caminho que percorreram deste a Independência de Portugal em 1975. Mas este esforço, num contexto de grandes carências e dificuldades, deve ser premiado e deve servir de exemplo para um Continente onde ainda subsistem graves problemas políticos, económicos e sociais. Esperamos, por isso, que os EUA passem a acompanhar mais de perto a realidade cabo-verdiana, apoiando o desenvolvimento do sector privado e o lançamento de programas de cooperação económica e empresarial. Quanto a Portugal, e apesar das excelentes relações existentes com Cabo Verde, consideramos que se pode, e deve, fazer mais, muito mais, pois existem condições politicas e institucionais para que a parceria entre os dois países seja mais alargada e mutuamente vantajosa. quarta-feira, 12 de agosto de 2009
BRIC's cada vez mais BIC's?

sexta-feira, 7 de agosto de 2009
Bancos espanhóis "invadem" mercado dos EUA
Segundo o jornal El País, citando um artigo da revista Forbes intitulado “International Invasion”, os bancos espanhóis estão a “invadir” os EUA, apesar da crise económica que atravessa a economia do país vizinho. E dá como exemplo as recentes aquisições realizadas no mercado norte-americano pelo Banco Sabadell e Caja Madrid e também o nível de prioridade que o BBVA está a dar a este país na sua estratégia de expansão internacional.Conscientes da importância do mercado dos EUA para a economia e para as empresas espanholas, o Icex – Instituto Espanhol do Comércio Externo está a implementar no mercado norte-americano, a par de outros mercados considerados de actuação prioritária, um programa integrado de internacionalização empresarial, designado por “Plan Integrale de Desarrollo de Mercado (PIDM)”, que prevê a realização de um conjunto muito vasto de acções de promoção das exportações, investimento estrangeiro e imagem/marca país.
quinta-feira, 6 de agosto de 2009
Cartaxo assina memorando de entendimento para a criação de Cidade do Conhecimento
Novos apoios à internacionalização
A propósito da deslocação do ex-Presidente Clinton à Coreia do Norte
A recente deslocação do ex-Presidente dos EUA, Bill Clinton, à Coreia do Norte e a sua intervenção na libertação das duas jornalistas reféns do regime norte-coreano, vem uma vez mais chamar a atenção para a colaboração relevante que diversos ex-Presidentes e ex-Vice-Presidentes norte-americanos têm prestado a sucessivas administrações. Este apoio, formulado pelas administrações norte-americanas e independente das “cores políticas” dos antigos governantes, tem permitido a resolução ou intermediação de questões nacionais ou internacionais estratégicas, onde geralmente estão em causa os interesses nacionais dos EUA ou dos seus principais parceiros. No fundo, tem vindo a recorrer-se, com bastante frequência, ao poder simbólico dessas individualidades e ao seu prestígio, experiência e “networking” (o chamado “soft power”, na terminologia de J. Nye) para apoiar os esforços dessas administrações, sobretudo em assuntos de âmbito político, económico ou até humanitário. Jimmy Carter, George Bush (pai), Bill Clinton, Walter Mondale, Dan Quayle e Al Gore têm-se destacado, nos últimos anos e depois de abandonarem os seus postos, em algumas dessas missões ao serviço dos EUA. Exemplos semelhantes, podemos encontrar também em alguns países europeus, com destaque para a França e Alemanha. Tudo isto para concluirmos que há muito que não percebemos as razões que levam as autoridades portuguesas – Governo e Presidência da República - a não solicitarem , com mais regularidade e frequência, o apoio de antigos Presidentes da República, e até de ex-Presidentes da Assembleia da República, para missões ou iniciativas onde esteja em causa a defesa e a salvaguarda dos interesses nacionais.quarta-feira, 5 de agosto de 2009
Madrid será a sede dos Jogos Olímpicos de 2016?
A cidade de Madrid é uma forte candidata à organização dos Jogos Olimpicos de 2016. No próximo dia 02 de Outubro, em Copenhague, irá competir com Chicago (EUA), Tóquio (Japão) e Rio de Janeiro (Brasil), numa candidatura que está a ter um forte envolvimento do governo espanhol e do próprio Rei de Espanha. Entre a cidade de Barack Obama (Chicado), a beleza natural de uma cidade que faz parte de uma das maiores economias emergentes (Rio de Janeiro), a grande metrópole asiática (Tóquio) ou a cosmopolita e dinâmica cidade de Madrid, qual será o sentido de voto dos 110 membros do colégio eleitoral? Entre as candidaturas de Madrid e do Rio de Janeiro, qual será a escolha do Comité Olímpico Português? Depois de Barcelona'1992 seguir-se-á Madrid'2016?terça-feira, 4 de agosto de 2009
Portugal perde atractividade para a deslocalização de serviços
Portugal perde 4 posições em relação ao ranking de 2007, onde ocupava a 46ª posição, e esta perda de competitividade ainda é mais acentuada se tivermos em conta os dados de 2004, onde Portugal detinha a 19ª posição num ranking de 25 países.
2. China (2)
3. Malaysia (3)
4. Thailand (4)
5. Indonesia(6)
6. Egypt (13)
7. Philippines (8)
8. Chile (7)
9. Jordan (14)
10. Vietnam (19)
11. Mexico (10)
12. Brazil (5)
13. Bulgaria (9)
14. United States (Tier II)* (21)
15. Ghana (27)
16. Sri Lanka (29)
17. Tunisia (26)
18. Estonia (15)
19. Romania (33)
20. Pakistan (30)
21. Lithuania (28)
22. Latvia (17)
23. Costa Rica (34)
24. Jamaica (32)
25. Mauritius (25)
26. Senegal (39)
27. Argentina (23)
28. Canada (35)
29. United Arab Emirates (20)
30. Morocco (36)
31. United Kingdom (Tier II)* (42)
32. Czech Republic (16)
33. Russia (37)
34. Germany (Tier II)* (40)
35. Singapore (11)
36. Uruguay (22)
37. Hungary (24)
38. Poland (18)
39. South Africa (31)
40. Slovakia (12)
41. France (Tier II)* (48)
42. Ukraine (47)
43. Panama (41)
44. Turkey (49)
45. Spain (43)
46. New Zealand (44)
47. Australia (45)
48. Ireland (50)
49. Israel (38)
50. Portugal (46)
De acordo com este estudo, designado por “Global Services Location Index’ 2009 (GSLI)”, os 3 destinos mais atractivos para a deslocalização de serviços são a Índia, China e Malásia, que ocupam a mesma posição de 2007. Para além disso, no GLSI de 2009, destacamos também as seguintes conclusões:
i) A Europa Central e Oriental perde competitividade neste tipo de actividade em relação a outros destinos na Ásia, Médio Oriente e Magrebe.
ii) O Médio Oriente e Magrebe ganha relevância devido à sua proximidade com a Europa e à existência de recursos humanos preparados e habilitados para este tipo de funções (“offshoring” de serviços).
iii) A África Subsaariana mostra o seu potencial com o aparecimento de 3 países desta região no ranking, nomeadamente o Ghana ( 15ª posição), Ilhas Maurícias (25ª), Senegal (26ª) e África do Sul (39ª).
Este é um mais um indicador, a juntar a outros, que evidenciam a perda de competitividade de Portugal enquanto destino de investimento directo estrangeiro, sobretudo devido à forte concorrência dos novos Estados membros da União Europeia e também dos países mais desenvolvidos dessa mesma União Europeia.
Espanha aposta no ensino do espanhol no Brasil
A 1ª Vice-Presidente do Governo espanhol, Maria Teresa Fernández de la Vega, encontra-se de visita oficial ao Brasil, dias depois do Ministro das Relações Exteriores, Miguel Angel Moratinos ter estado também em Brasília.Como prioridade da agenda de contactos de Maria Teresa Fernández de la Vega está a promoção do ensino da língua espanhola no Brasil. Para este efeito está previsto a assinatura de um protocolo de cooperação entre o Instituto Cervantes e o Ministério brasileiro da Educação – o Brasil (ainda ?) não tem nenhum entidade similar ao Instituto Cervantes ou ao Instituto Camões – e também o lançamento de um programa de “e-learning” para ensino do espanhol a estudantes do ensino primário e secundário, com a designação de “Hola Amigos”.
O Brasil é um dos principais mercados de expansão das empresas espanholas na América Latina pela que faz todo o sentido potenciar as sinergias desta ofensiva económica e empresarial com a chamada “diplomacia cultural”.
segunda-feira, 3 de agosto de 2009
Autoridades angolanas criam Zonas Económicas Especiais
O Governo angolano formalizou a criação da Zona Económica Especial (ZEE) de Luanda-Bengo , bem como a constituição da Sociedade de Desenvolvimento da Zona Económica Especial-E.P. como concessionária da gestão e exploração de todos os direitos patrimoniais desta ZEE que ficará sob a tutela do Ministério da Economia.Esta é a primeira das ZEE’s a serem criadas no país e vai ocupar territorialmente o espaço entre os municípios de Viana e Cacuaco (Provincia de Luanda) e Icolo, Dande, Ambriz e Nambuangongo (Província do Bengo). Em Viana, já estão a ser construídas diversas infra-estruturas para apoio e acolhimento de empresas, sobretudo industriais.
Esta constitui mais uma tentativa de promoção da diversificação da estrutura produtiva da economia angolana, ainda muito dependente das receitas da chamada “economia de enclave”, dominada pelos sectores da extracção de petróleo e diamantes. Para as empresas com negócios e/ou interessadas no mercado angolano, as ZEE’s poderão vir a constituir excelentes locais para a realização de investimentos devido, sobretudo, às condições de excepção oferecidas em termos de infra-estruturas como de enquadramento jurídico-regulamentar.