Em África, Cabo Verde é um exemplo ímpar de transição democrática, de funcionamento das instituições, de liberdade de opinião, de desenvolvimento económico, de gestão da ajuda internacional, de aposta na sociedade do conhecimento. Agora, é também de assinalar o sucesso que este pequeno país - sem grande relevância no contexto politico-diplomático africano, mas com alguns quadros muito bem preparados - está a alcançar na abordagem das instituições internacionais. Esta estratégia acaba de atingir novos resultados com a selecção (entre 65 candidatos), e posterior nomeação, de Helena Semedo, ex-Secretária de Estado e ex-Ministra das Pescas de Cabo Verde (num governo do partido MPD), para directora-geral para África da FAO (Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação), em acumulação com o cargo de adjunta do Director-Geral da FAO.