Construtoras portuguesas enfrentam dificuldades de tesouraria porque não estão a receber ou estão a receber com atraso as verbas de obras já realizadas em Angola. Não se trata de um fenómeno novo! Também não era situação difícil de prever face à redução do preço do petróleo e aos efeitos da crise mundial na produção e comercialização de diamantes, as duas principais receitas do orçamento angolano. Simplesmente, nesta altura, e ao contrário do que se verificava no passado, as construtoras portuguesas estão agora mais dependentes das receitas obtidas no mercado angolano. Haverá forma de ultrapassar este problema?