quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Cidades portuguesas ficam à margem dos destinos da “nova vaga de internacionalização”, segundo estudo da KPMG

A empresa de consultadoria KPMG acaba de publicar um excelente trabalho, designado por “Exploring Global Frontiers: The New Emerging Destinations”, onde são identificados 31 destinos que vão liderar a nova vaga de internacionalização, sobretudo ao nível da externalização de serviços (“outsourcing services”).

Na opinião da KPMG os actuais destinos de investimento começam a estar saturados e por isso começam a surgir novas localizações, sobretudo em mercados emergentes, que oferecem excelentes pacotes de incentivos, recursos humanos qualificados e disponíveis e que se localizam em mercados locais ou regionais de dimensão e em forte crescimento.

Os 31 destinos seleccionados foram os seguintes:

Europa, Médio Oriente e África
Sofia (Bulgária)
Zagreb (Croácia)
Cairo (Egipto)
Port Louis (Maurícias)
Belfast (Irlanda do Norte)
Gdansk (Polónia)
Cluj-Napoca (Roménia)
Rostov-on-Don (Rússia)
Belgrado (Sérvia)
Tunis (Tunísia)
Lviv (Ucrânia)


América do Norte e do Sul

Buenos Aires (Argentina)
Campinas (Brasil)
Curitiba (Brasil)
Calgary (Canadá)
Winnipeg (Canadá)
Santiago (Chile)
Guadalajara (México)
Queretaro (México)
Boise (EUA)
Indianapolis (EUA)


Ásia, Índia, Japão e Austrália

Brisbane (Austrália)
Changsha (China)
Hangzhou (China)
Ahmedabad (Índia)
Jaipur (Índia)
Nagpur (Índia)
Penang (Malásia)
Davao City (Filipinas)
Lloilo City (Filipinas)
Ho Chi Minh City (Vietname)

Como se constata, no caso do Continente Europeu, ganham especial relevância novas localizações na Europa Central e Oriental face à perda de competitividade e de atractividade de destinos na “Velha Europa”, entre os quais se incluem Portugal e Espanha. Aliás, esta é uma tendência que se tem consolidado nos últimos anos e que deveria obrigar a uma reflexão aprofundada sobre o posicionamento e o papel de Portugal nos fluxos internacionais de investimento directo estrangeiro.