A empresa internacional de consultadoria Ernst & Young acaba de publicar a segunda edição do "Africa Attractiveness Survey" . Uma publicação que sistematiza um conjunto de informações bastante diversificadas sobre as principais caracteristicas e tendências do investimento directo estrangeiro (IDE) em África. Nesta edição, a equipa de consultores da Ernst & Young chegou às seguintes, principais conclusões:
1." The number of Foreign Direct Investment (FDI) projects in Africa grew 27% from 2010 to 2011, and have grown at a compound rate of close to 20% since 2007.
2. Despite this growth, there remain lingering negative perceptions of the continent — but only among those who are not yet doing business in Africa.
3. The story of Africa’s progress, not just in economic but also in socio-political terms, needs to be told more confidently and consistently.
4. This broad-based progress is underscored by a substantial shift in mindset and activities among Africans themselves, with increasing self-confidence and continued strong growth in intra-African FDI (which has expanded by 42% since 2007).
5. Regional integration is critical to accelerated and sustainable growth. Creating larger markets with greater critical mass will not only enhance the African investment proposition, it is also the only way for Africa to compete effectively in the global economy.
6. Bridging the infrastructure gap will be a key enabler of regional integration, growth and development. It also remains a key challenge and opportunity for investors."
Um outro dado interessante deste relatório sobre este Continente composto por 54 países e por uma população de cerca de mil milhões de habitantes tem a ver com a classificação dos 15 principais destinos de novos projectos de IDE em África, no período de 2003 a 2011 (Quadro acima). Estes 15 países representaram 82% do total novos projectos de IDE em África. A lista é liderada pela África do Sul, surgindo em posições de destaque alguns países do Norte de África - Egipto, Marrocos, Argélia, Tunísia e Líbia - mas também Angola (7º lugar) e Moçambique (14º), economias que despertam cada vez maior interesse junto dos investidores internacionais.