A China é o principal exportador mundial. Durante algum tempo foi perspectivada como "The factory of the world". Mais recentemente como "The market of the world". Durante muito anos, houve uma especial preocupação no Ocidente em analisar o processo de evolução e transformação tecnológica da economia chinesa. Hoje, a atenção está especialmente focada em perceber como é que a China vai utilizar esta capacidade industrial e tecnológica na expansão e internacionalização das suas empresas e das suas marcas. Ou seja, será que nas próximas décadas marcas como a Lenovo, Huawei ou Haier poderão vir a ter a notoriedade que hoje têm marcas como a Microsoft, Nokia ou HP? Esta é uma questão que tem vindo a ser estudada pelo Institute of Development Studies (University of Sussex), no âmbito do projecto "Global brands from China", tendo a equipa de investigadores, liderada por Lizbeth Navas-Aleman, chegado, até agora, às seguintes conclusões:
"The project focused on firms in the city of Ningbo, in China's two most exported industries: garments and home appliances. It looked at three ways Chinese firms could acquire branding capabilities:
- Learning by exporting.
- Learning at home (through domestic markets).
- Multichain models (combining exports and domestic or regional sales).
- Domestic firms have brands – Both sectors showed a high use of branding in domestically oriented firms. This was due to a fiercely competitive national market, requiring after-sales services, networks and investment in innovation.
- The West has less influence over brands than expected – Chinese brands are developing independently from Western buyers and markets, boosted by soaring domestic demand and expanding regional markets.
- Brands are mostly initiated and grown from within firms – The influence of the founder or the design team was apparent.
- Firms value branding – The vast majority of firms in both sectors recognise the long-term value of brands, with plans to develop or launch brands over the next three years.
- Home appliance buyers expect brands – Firms reported pressure from buyers to develop their own brands. In contrast, garment buyers focus on quality, rather than branding."
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