Os dois últimos alargamentos da União Europeia a um conjunto de países da Europa Central e Oriental e que permitiram a livre circulação de mercadorias e eliminação da maior parte dos procedimentos alfandegários nas operações de importação/exportação no espaço comunitário contribuíram, decisivamente, para o aumento das trocas comerciais no espaço intra-europeu e para a redução dos custos e do tempo gasto na realização destas transacções comerciais. Por sua vez, estas implicações revelaram-se determinantes na definição e consolidação, sobretudo a partir de 2004, do modelo de especialização produtiva seguida por alguns destes países (casos da Polónia, Hungria, Eslováquia e Rep. Checa) consubstanciado na criação e desenvolvimento de "clusters" de industrias tecnologicamente muito avançadas, muitas delas de capital estrangeiro. Estas são algumas das conclusões de um estudo que está a ser efectuado por Cecilia Hornok e que nos chegou via Vox.