O PAIiIZ - Agência Polaca de Informação e de Investimento Estrangeiro acaba de anunciar o resultado do concurso "The Golden Site' 2014 National Competition" onde foram seleccionados os 16 melhores locais para investir na Polónia. Na edição deste ano da referida competição que escolhe a melhor localização para a realização de investimentos em cada uma das 16 Províncias polacas, constata-se que as empresas procuram, sobretudo, espaços que estejam situados próximos de boas vias de comunicação e de Zonas Económicas Especiais e que permitam a realização de investimentos de raíz. Veja aqui uma breve caracterização dos referidos "16 Polish best investment sites of 2014".
Tendências, estratégias e negócios em mercados internacionais. Globalização, comércio e investimento internacional. Desenvolvimento e cooperação internacional. E outras coisas mais.
sexta-feira, 31 de outubro de 2014
terça-feira, 28 de outubro de 2014
A propósito da venda pela Suécia de 36 aviões de combate Gripen ao Brasil
A indústria de defesa sueca continua a fazer o seu
caminho, com descrição, mas com grande eficiência, como, aliás, caracteriza a
abordagem e o posicionamento internacional da generalidade dos agentes económicos públicos
e privados suecos. Desta vez, o construtor de aviões SAAB acabou de concluir um acordo com o governo brasileiro para a venda de 36 caças Gripen por um valor de 4,8 mil milhões de euros, num contrato em que competia com a francesa Dassault-Aviation, com o seu modelo Rafale, e com a norte-americana Boeing que apresentava uma proposta para o fornecimento do F/A-18 Super Hornet. Esta encomenda vai permitir,
à Suécia, a criação de milhares de postos de trabalho e o desenvolvimento a
longo prazo deste modelo de avião e da própria indústria de aviação militar
sueca e, ao Brasil, o acesso a conhecimentos e a tecnologias nas áreas da
concepção e construção de aviões de combate.
O avião de caça Gripen é actualmente utilizado pelas forças
armadas da Suécia, República Checa, Hungria, África do Sul e Tailândia.
A Suécia é um país membro da União Europeia, mas
que não integra a Nato, e constitui o 3º maior exportador de armas do mundo “per capita”, atrás de Israel e da
Rússia.
Estes factos vêm chamar-nos a atenção para, pelo
menos, três situações que devem merecer alguma reflexão. A primeira, tem a ver
com a competitividade demonstrada pela indústria de defesa europeia que, mesmo
nestes tempos de recessão em muitos países do Continente Europeu, é capaz de
rivalizar com a oferta da norte-americana Boeing, um dos principais “players”
mundiais na área da defesa (apesar de que devemos também ter presente a
dimensão política geralmente associada a este tipo de contratos). A segunda, está
relacionada com o facto muito relevante da indústria de defesa sueca ter
conseguido modernizar-se fora do contexto politico e institucional da NATO ou
de qualquer outra aliança militar. E a terceira, vem destacar a necessidade das empresas portuguesas continuarem a acompanhar com muita atenção as
oportunidades de cooperação industrial e tecnológica existentes no mercado
sueco, quer no sector da defesa, quer em outros sectores de actividade.
domingo, 26 de outubro de 2014
sexta-feira, 24 de outubro de 2014
Homenagem a Ildo Lobo (1953-2004)
Há dez anos falecia, na cidade da Praia, Ildo Lobo, uma das maiores vozes de Cabo Verde. Para assinalar a data, um grupo de amigos reuniu-se há dias, em Cabo Verde, para o homenagearem. Uma justa homenagem!
quinta-feira, 16 de outubro de 2014
Reunião anual da ETPO - European Trade Promotion Organisations
A reunião anual da ETPO - European Trade Promotion Organisations tem lugar hoje e amanhã em Madrid (Espanha). Desta vez, participam representantes de 22 agências públicas europeias de promoção das exportações e do invesimento, incluindo a AICEP. É uma excelente oportunidade para conhecer as principais tendências ao nível das politicas públicas de apoio à internacionalização e para efectuar "benchmark" das actividades desenvolvidas por algumas das mais dinâmicas agências públicas de promoção das exportações.
Mercados fronteira: África lidera interesse numa amostra de 200 multinacionais
O "WSJ Frontiers/FSG Frontier Markets Sentiment Index Q3 2014" acaba de ser anunciado. Baseado numa amostra de 200 empresas multinacionais, este estudo revela um interesse acrescido destas empresas num conjunto de mercados fronteira, com destaque para a Nigéria, Quénia, Arábia Saudita e Marrocos. África continua a ser a região que suscita mais interesse junto das referidas empresas multinacionais, contribuindo com 5 mercados para o Top 10 e com 12 para o TOP 20. Veja mais informações sobre este assunto aqui.
quinta-feira, 9 de outubro de 2014
Publicações do Banco de Portugal sobre os Países de Língua Portuguesa
O Banco de Portugal acaba de publicar três interessantes publicações sobre a economia e as relações económicas com os Países de Língua Portuguesa, nomeadamente:
- Evolução das Economias dos PALOP e de Timor-Leste 2013-2014;
- Cadernos de Cooperação nº 5;
- #Lusofonia - 2014 .
Estes são trabalhos que têm contribuido para uma melhoria bastante significativa do conhecimento público sobre os Países de Língua Portuguesa, permitindo também o acesso a conjunto de dados de natureza económica que se encontram muitas vezes inacessíveis, dispersos e desactualizados.
A nova dinâmica do International Trade Centre
O International Trade Centre (ITC), instituição conjunta das Nações Unidas e da Organização Mundial do Comércio (OMC), está a sofrer uma verdadeira revolução desde a chegada à sua liderança, em Setembro de 2013, da espanhola Arancha González. Desde que acompanho esta instituição, e já lá vão alguns anos, julgo que nunca assisti a um trabalho tão notável e relevante como aquele que está a ser agora desenvolvido por Arancha González, uma especialista em comércio e investimento internacional que chefiou durante vários anos o gabinete de Pascal Lamy na OMC. Uma das últimas iniciativas do ITC foi o lançamento da "SME Trade Academy", uma plataforma tecnológica que pretende oferecer formação "on line" para pequenas e médias empresas e para especialistas nas áreas do comércio e do investimento internacional dos sectores público e privado.
terça-feira, 7 de outubro de 2014
Construtoras espanholas reforçam presença no mercado dos EUA
O mercado norte-americano na área das infra-estruturas está revelar-se muito atractivo para as principais empresas construtoras espanholas. Ferrovial, ACS, OHL, e num plano mais secundário as suas congéneres ACCIONA e FCC, têm hoje uma presença muito forte no mercado dos EUA (ver aqui). Chegaram a este país em plena "bolha imobiliária espanhola", através da realização de diversas aquisições concretizadas entre 2005 e 2007, e actualmente os EUA têm uma importância muito relevante no volume de negócios destas empresas, fundamentalmente na área das estradas e auto-estradas. Trata-se de uma estratégia de internacionalização que está agora a obter os seus melhores resultados, depois de algumas dificuldades iniciais decorrentes, entre outros motivos, da subvalorização das diferenças existentes entre o mercado dos EUA e os mercados europeus onde tradicionalmente estas empresas tinham maior intervenção.
Será que as empresas da América Latina podem ter sucesso na China?
Já todos sabemos que a China (também) tem uma importância cada vez mais preponderante na América Latina. Mas o Banco Inter-Americano para o Desenvolvimento pretendeu também perceber o posicionamento das empresas da América Latina na China, tendo realizado para o efeito um estudo que designou por "LAC Investment in China: A New Chapter in Latin America and the Caribbean-China Relations". Deste trabalho resultaram as seguintes principais conclusões: " (1) "While natural resources continue to make up the bulk of the region’s exports to China, a diverse group of LAC firms selling products from pastry rolls and passenger jets to IT services have established a strong presence in the Chinese market—showing the answer to that question is a resounding “yes.”; (2) In contrast to LAC-China trade, manufacturing firms are the majority, making up 56 percent of the sample, and representing sectors such as industrial machinery, metals, and foods and beverages. The primary sector accounts for a mere 15 percent of the total; (3) Another important finding is that while the overall amount of LAC foreign direct investment (FDI) in China is small—official data puts the number at US$ 917 million between 2002 and 2012—firms do not need to engage in FDI per se to succeed in China. While FDI figures only reflect productive units set up in China, many LAC firms have reaped the benefits of direct presence in China via commercial affiliates, representative offices, and investments in distribution networks". Estas conclusões constitutem importantes contributos e reflexões para a definição das estratégias de internacionalização das empresas portuguesas para o mercado da China, sobretudo no que diz respeito aos modos de entrada.
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