domingo, 17 de março de 2013

Governo espanhol lança programa "Study in Spain"

 

Em tempos já havia aqui abordado a pertinência do programa "Study in Australia", lançado pela Austrade, organismo responsável pela promoção do comércio externo e do investimento australianos. Chegou agora a vez do governo espanhol, através da Turespaña (organismo oficial de promoção turística) e do ICEX (organismo oficial de promoção do comércio externo e do investimento), e com a colaboração do Ministério da Educação, Cultura e Desportos e do Instituto Cervantes (organismo oficial de promoção da língua e da cultura espanholas), anunciar uma iniciativa semelhante designada por  "Study in Spain"
 
Este programa tem por "objetivo favorecer el turismo de estudios hacia España y la internacionalización de los servicios educativos de nuestro país, destacando los atractivos de España como destino de estudios y la calidad educativa de los centros de enseñanza. Asimismo pretende captar potenciales estudiantes en el extranjero ofertando los atractivos del destino turístico España. Además, proporcionará la información útil para los estudiantes extranjeros como la necesidad o no de visado para su estancia en España, los procesos de inscripción y matriculaciones, tasas, homologaciones, etc."
 
De acordo com as autoridades espanholas, em 2012, chegaram a Espanha cerca de 950 000 estudantes estrangeiros (+ 25% que em 2011), oriundos fundamentalmente de França, Itália, EUA e Alemanha, que permitiram uma receita, apenas no segmento turístico, de 2 026 milhões de euros (+28% que em 2011).
 
Em face dos comprovados sucessos, e dos efeitos estruturantes deste tipo de programas, quais serão os países que se seguem no lançamento de iniciativas semelhantes que constituem excelentes instrumentos de exportação de serviços na área do ensino e da cultura?
 

Banca em África: os níveis de bancarização em Angola e em Moçambique

 
Fonte: The Economist
 
Se ainda restavam algumas dúvidas sobre o papel estruturante da banca portuguesa ao nível dos sistema bancário dos PALOP - Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa, e particularmente em Angola e em Moçambique, um artigo recente da revista The Economist, que pode ver aqui, revela que Moçambique e Angola são dos países da África Subsaariana com taxas mais elevadas de bancarização (neste caso, o indicador é a % da população com mais de 15 anos e com uma conta bancária numa instituição financeira). Com efeito, os bancos portugueses, em alguns casos com parceiros locais, foram as primeiras instituições bancárias estrangeiras a instalarem-se em Angola e em Moçambique, a partir do inicio da década de 90 do século passado, e rapidamente expandiram a sua actividade contribuindo decisivamente para o processo de abertura e de expansão da economia destes países.
 

quarta-feira, 6 de março de 2013

"Internationalisation and innovation in MNEs from emerging economies" by Victor Zhang, CEO Huawei UK





Excelente intervenção de Victor Zhang, CEO no Reino Unido da tecnológica chinesa Huawei sobre o tema "Internationalisation and innovation in MNEs from emerging economies".

domingo, 3 de março de 2013

Cuba: um excelente "case study" de um país em transição

 
 
Shangai, São Paulo, Moscovo, Mumbai, Silicon Valley, Singapura, Istambul, Joanesburgo são locais que fazem parte dos itenerários obrigatórios dos alunos das principais escolas de gestão nacionais e internacionais. Nestes destinos, costumam realizar alguns módulos dos seus cursos e/ou são disponibilizadas visitas de estudo curriculares para tomarem contacto com a realidade económica e empresarial dos referidos países. A Bradeis International Business School (E.U.A.) para além de seguir o exemplo das suas congéneres em alguns dos referidos destinos, organizou também este ano para os seus alunos de MBA uma visita a.....Cuba -  "Students on last week's immersion program mingled with entrepreneurs, exchanged ideas at the University of Havana, visited tobacco farms, and learned the ins and outs of an economy in transition". O que, por todos os motivos, me parece uma excelente escolha e a que acrescentaria também Luanda e Varsóvia!

Índia na rota da diplomacia económica europeia: depois de Hollande seguiu-se Cameron


Depois do Presidente francês, François Hollande, ter visitado há dias a Índia, seguiu-se agora a deslocação de David Cameron, primeiro-ministro britânico, uma agenda bastante diversificada, mas onde se destacam os assuntos de natureza económica e empresarial. Com David Cameron seguiu a maior delegação empresarial que algum vez acompanhou um primeiro-ministro britânico à Índia. Quer no caso francês, quer no caso inglês, e também como consequência destas visitas oficiais, está a assistir-se a um reforço dos dispositivos de diplomacia comercial e de apoio à internacionalização junto da representações diplomáticas dos dois países na Índia (para mais informações sobre este assunto veja aqui o website da Embaixada de França em Nova Deli e aqui o website da Embaixada do Reino Unido em Nova Deli), com o objectivo de reforçar o apoio à actividade das empresas francesas e inglesas no vasto e complexo mercado indiano. Depois de Hollande e de Cameron qual será o próximo dirigente europeu a visitar a Índia?