domingo, 13 de outubro de 2019

Estudo do CaixaBank aponta os mercados internacionais com maior potencial para a internacionalização das empresas espanholas

" The CIBI 2019 (CaixaBank Index for Business Internationalisation) is an index that ranks foreign countries according to their internationalisation potential from the perspective of Spanish companies. The index is developed by analysing the main aspects that determine the decision made by these Spanish companies to expand internationally into a specific country.

The ICIE brings together the key aspects that determine the decision to expand internationally into five pillars, which help assess the strengths and weaknesses of each country. The five pillars are: (i) the degree of accessibility to the market of each country, (ii) the ease of operating in each market, (iii) the commercial attractiveness, (iv) the financial and innovative environment and (v) the institutional and macroeconomic stability".


De acordo com este excelente trabalho do CaixaBank, grupo bancário espanhol e principal accionista do banco português BPI, os 10 mercados que oferecem melhores condições para a internacionalização das empresas espanholas são os seguintes (em que está em () representa a % média dos 5 pilares anteriormente referidos) :

- França (84)
- Reino Unido (84)
- EUA (82)
- Holanda (81)
- Alemanha (80)
- Portugal (80)
- Itália (78)
- Suiça (78)
- Bélgica (73)
- Irlanda (72)

Nos primeiros lugares deste ranking surgem fundamentalmente países da União Europeia, com excepção dos EUA, mas numa análise mais alargada deste estudo vemos também em posição de destaque alguns mercados extra-comunitários, como a China (69), Coreia do Sul (68), Turquia (68), México (67), Japão (65), Marrocos (64), Rússia (63), Chile (63) e Brasil (61). 

Em termos gerais, e se acrescentarmos os PALOP, estes países têm também constituído, nos últimos anos, os principais mercados de internacionalização das empresas portuguesas, ao nível das exportações, do investimento directo no estrangeiro e até na captação de investimento estrangeiro, sinal das interdependências e das convergências de posicionamento internacional das economias e das empresas portuguesas e espanholas.

domingo, 4 de agosto de 2019

Campanha de Promoção de Portugal em França - "Sous de Soleil du Portugal"/"Agenda Portugal à Paris"



O número de Julho da revista Portugalglobal da AICEP faz um destaque à campanha de promoção de Portugal em França dinamizada pela AICEP, Turismo de Portugal e Embaixada de Portugal em França e que teve lugar entre os dias 6 de Maio e 25 de Junho de 2019, em Paris e em que estive directamente envolvido. 

Esta campanha integrou a  ação "Sous le Soleil du Portugal" que teve lugar no department store BHV Marais (Grupo Galeries Lafayette) e as iniciativas complementares de "cross-selling", promovidas sob a designação de "Agenda Portugal à Paris", e que envolveram 26 entidades francesas e portuguesas. Veja mais informações sobre este assunto aqui e aqui.

domingo, 10 de fevereiro de 2019

Algumas das "Grandes Écoles" francesas vão abrir o seu capital a investidores privados

A Chambre de Commerce et d’Industrie de Région Paris - Île-de-France (CCIDF)  que representa mais de 800 000 empresas da região de Île-de-France, região composta por 8 departamentos e onde se integra a cidade de Paris, é uma das 163 "chambres de commerce et d’industrie françaises (CCI's)". Em França, estas entidades constituem estabelecimentos públicos de "caracter administrativo" e são financiadas e apoiadas pelas empresas e pelo Estado.

A CCIDF possui 19 estabelecimentos de ensino com mais de 32 400 alunos, entre as quais se contam algumas das mais melhores e mais prestigiadas escolas ("Grandes Écoles") de gestão, hotelaria, engenharia, artesanato e imagem e televisão francesas como a HEC Paris, ESSEC, ESCP Europe, Ferrandi, Gobelins, La Fabrique, ESIEE Paris.

Na sequência de uma alteração recente das regras de financiamento das CCI's, realizada pelo Ministro da Economia francês, Bruno Le Maire, a CCIDF decidiu alterar o modelo de funcionamento destes estabelecimentos de ensino, e vai abrir o capital das mesmas à iniciativa privada. Para o efeito  vai ser criada uma holding, onde a CCIDF vai ficar com 51% do capital de cada escola, e onde um acionista não poderá deter mais de 33% do capital, não havendo lugar à distribuição de dividendos. Em relação a investidores estrangeiros interessados na entrada do capital, haverá, em principio, a limitação de entrada a 10% ou 15% do mesmo, com o necessário acordo da entidade gestora do estabelecimento de ensino e da associação dos antigos alunos.

A prevista abertura do capital dos referidos estabelecimentos de ensino superior, está a suscitar interesse junto de investidores franceses, como instituições bancárias e "family offices", mas também de investidores estrangeiros da China e do Qatar.